Março: mês da mulher!

Vamos aproveitar para, de forma especial, conversar sobre as lutas femininas da atualidade. Juntas estamos cada vez mais fortes!

Vivemos em uma sociedade historicamente patriarcal, em que à mulher cabia o matrimônio, os afazeres da casa e os cuidados com os filhos. Quando foi preciso que ela trabalhasse fora, como se diz, ela sentiu mais fortemente o peso da discriminação.

E ela foi à luta. Uma luta centenária, muito árdua e cruel. Uma luta que ainda não acabou. A mulher luta por igualdade, ela não deseja ser mais nem melhor que o homem. Apenas ter direitos iguais. Principalmente o direito de ser o que ela quiser.

É bastante comum e natural ver a mulher na educação, na enfermagem, nos serviços de limpeza e de cozinha, pois são profissões que se assemelham aos cuidados de uma casa. No entanto, na construção civil, no transporte, na polícia, em altos postos econômicos e comerciais, na política, ainda é um tabu. É para que pensemos sobre isso, o Dia Internacional da Mulher.

Para que pensemos nas tantas violências que elas sofrem diariamente por serem mulheres. Discriminação, abuso, assédio moral, assédio psicológico, assédio sexual, lesão física, entre outras.

Para que lembremos dos avanços já conquistados – COMDIM, Delegacia da Mulher, Lei Maria da Penha, entre outros. Que eles sirvam de incentivo para que cada vez mais mulheres e meninas lutem por “seu lugar”, por seus direitos.

A ONU Mulheres instituiu como tema do Dia Internacional da Mulher/2021 “Mulheres na liderança: Alcançando um futuro igual em um mundo de COVID-19″. Isso porque as mulheres estão na linha de frente da crise da COVID-19 como profissionais de saúde, cuidadoras, inovadoras, organizadoras comunitárias, cientistas e algumas das líderes nacionais mais exemplares e eficazes no combate à pandemia.

A crise destacou tanto a centralidade de suas contribuições quanto os fardos desproporcionais que as mulheres carregam. Cabe celebrar os enormes esforços de mulheres e meninas em todo o mundo na construção de um futuro mais igualitário e na recuperação da pandemia de COVID-19.